As redes sociais trouxeram agitação até nós, e estamos aqui para explicar a origem fascinante do Copo Stanley, que cativou a atenção online.
Há mais de um século, nos Estados Unidos, William Stanley desenvolveu uma garrafa de parede dupla em aço, imortalizando seu nome. Rumores sugerem que ele a criou para desfrutar de café quente diariamente enquanto trabalhava.
Desde então, o nome Stanley tornou-se sinônimo de produtos que mantêm a temperatura por horas – canecas, lancheiras, frascos, growlers e coolers fazem parte do catálogo.
Durante a Segunda Guerra Mundial, modelos experimentais introduziram paredes de aço inoxidável preenchidas com pó de carvão para isolamento a vácuo mais robusto. Embora mais resistentes, essas versões eram mais pesadas e volumosas. Posteriormente, a marca inovou, adotando paredes mais espessas de aço para reduzir o peso, sempre buscando melhorar a experiência do usuário.
Em 2022, o inesperado aconteceu no Brasil: o Copo Stanley tornou-se o centro de uma acalorada discussão no Twitter. Em uma nação onde o valor de produtos é escrutinado, a compra de um item acima de 100 reais gerou piadas e debates. Para alguns, é símbolo de status social; para outros, motivo de zombaria.
Porra eu tentando economizar dinheiro nos últimos dias e aí O COPO STANLEY fica em promoção.
— sergio (@slucciola_87) March 10, 2022
Tive que comprar, não teve jeito.
Apesar das polêmicas, a população brasileira encontrou maneiras únicas de utilizar o copo, destacando sua versatilidade, principalmente na missão de manter a cerveja gelada. Essa mudança de hábito também contribui para a redução do consumo de plásticos, uma necessidade evidente em tempos de pandemia, onde apenas 1,28% do plástico é reciclado, conforme dados da WWF.
Em um país que despeja anualmente de 70 a 190 mil toneladas de lixo no mar, a substituição de garrafinhas plásticas por alternativas reutilizáveis, como o Copo Stanley, torna-se imperativa. O Brasil, chocantemente, ostenta o título de quarto maior produtor mundial de resíduos plásticos, com 79 milhões de toneladas em 2018, sendo 13,5% desse volume composto por plásticos.